Junto à Ponte dos Caniços, desde 1411, D. João I permitiu, por Carta Régia, a instalação da primeira fábrica de papel em Portugal.
O moínho foi recuperado e transformado em museu pelo arquitecto Siza Vieira, que teve o cuidado de repôr o original que o tempo tinha "envelhecido".
O moinho já moeu cereais, foi fábrica de papel e lagar de azeite. Actualmente ainda é possível comprar farinha moída “à antiga” e adquirir recordações realizadas a partir de pasta de papel feita “in loco”.
Os alunos puderam ver como se fazia o papel antigamente, a moagem de milho e centeio e observar o moleiro a activar os rodízios e as condutas de água que alimentam as várias mós do museu do Moinho de Papel de Leiria. E no fim todos pudemos fazer uma folha de papel reciclado.
Em 1496, foi impressa a primeira obra científica em Portugal, o "Almanach Perpetuum" do matemático e astrónomo Abrão Zacuto, que se pode ver na seguinte foto:
(fotografia: professora Ana Lúcia Pinho)Esta visita de estudo foi organizada pelas professoras de Ciências Naturais do 8.º ano.
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