O magnifico guardião
Tem o esférico na mão,
Com enorme jeito dá ao defesa direito,
Este com uma simulação
Põe o adversário no chão faz uma diagonal
E passa para a lateral;
O jogador canhoto
Com jeito de garoto
Desde logo sente
O caminho em frente,
Vai então para dentro
E coloca no centro;
É para o número dez
Com dois pés;
Recebe, amortece, domina,
Cheio de disciplina.
Finta um, finta dois,
Três e quatro depois, vai entrar na área
Atacar a baliza adversária,
Remata com encanto colocado a um canto...
A malta põe-se a gritar!...
A bola vai... vai entrar...
Mas no momento chave
Bate com força na trave;
Oh! Mas que desilusão
Era mesmo golão.
Um atleta atabalhoado
Chuta para qulquer lado,
A redonda cai nos pés
Do mágico número dez,
Controla-a direitinha
E cede-a para a linha;
Um extremo destro
Com pinta de maestro
Centra bastante bem
Para a zona de ninguém,
Renasce a esperança
No ponta de lança,
Ele já está no miolo
E vais ser ... Goooooolo!...
Fica todo o mundo tolo
É golo!... É golo!... É golo!...
Se é apenas um jogo,
Para quê tanto fogo?
Narciso Ferreira in "Um castelo de Versos" (2003)
Tem o esférico na mão,
Com enorme jeito dá ao defesa direito,
Este com uma simulação
Põe o adversário no chão faz uma diagonal
E passa para a lateral;
O jogador canhoto
Com jeito de garoto
Desde logo sente
O caminho em frente,
Vai então para dentro
E coloca no centro;
É para o número dez
Com dois pés;
Recebe, amortece, domina,
Cheio de disciplina.
Finta um, finta dois,
Três e quatro depois, vai entrar na área
Atacar a baliza adversária,
Remata com encanto colocado a um canto...
A malta põe-se a gritar!...
A bola vai... vai entrar...
Mas no momento chave
Bate com força na trave;
Oh! Mas que desilusão
Era mesmo golão.
Um atleta atabalhoado
Chuta para qulquer lado,
A redonda cai nos pés
Do mágico número dez,
Controla-a direitinha
E cede-a para a linha;
Um extremo destro
Com pinta de maestro
Centra bastante bem
Para a zona de ninguém,
Renasce a esperança
No ponta de lança,
Ele já está no miolo
E vais ser ... Goooooolo!...
Fica todo o mundo tolo
É golo!... É golo!... É golo!...
Se é apenas um jogo,
Para quê tanto fogo?
Narciso Ferreira in "Um castelo de Versos" (2003)
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