6.ª feira - 24 de Novembro
Lisboa - dia de chuva tremendo
Chegada a Lisboa, após uma atribulada viagem que teve todos os ingredientes de emoção à James Bond -007: desde portas a abrir, portas da bagageira com os alunos a pensar que iriam ficar sem o lanche, inundações várias e muitos chapéus de chuva estragados e espalhados por toda a cidade.
Programa
Manhã: Museu de Arte Antiga e Museu da Mãe de Água
O Auto da Barca do Inferno e o Inferno anónimo (c. 1515) do Museu Nacional de Arte Antiga
Existe no Museu Nacional de Arte Antiga uma pintura anónima do Inferno que é quase contemporânea do Auto da Barca do Inferno. Poderá precedê-lo em dois anos. É uma pintura de qualidade e contém, como a obra de Gil Vicente, intenção de crítica social. Mas enquanto na Barca assistimos ao julgamento, donde se pode sair condenado ou salvo, a pintura mostra um recanto infernal com danados distribuídos por grupos, recordando talvez o que se passa na Divina Comédia; no auto, as personagens são individuais.
Esta pintura, que Gil Vicente pode bem ter conhecido, remete para o mesmo momento cultural e religioso, até para um semelhante empenho pré-reformista de intervir na sociedade.
Almoço nas Amoreiras
Tarde: Peça de Teatro "O Auto da Barca do Inferno" no Auditório do BES, apresentada pela companhia "O Sonho"
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